O número de lares que possuem mulheres chefes de família cresce a cada dia no Brasil. Diversos estudos e estatísticas comprovam que nos últimos dez anos esses números triplicaram. Os motivos são diversos: oportunidades melhores no mercado de trabalho, aumento dos níveis de escolaridade, dupla jornada, abandono paterno, entre outros.
Mercado de trabalho
O número de mulheres no mercado de trabalho só aumenta com o passar dos anos. As mulheres estão ocupando seu espaço por direito e isso deve ser comemorado. Porém, ainda há muito a caminhar!
Um ponto a ser discutido é o preconceito que as mulheres enfrentam todos os dias em seus empregos. Mesmo com melhor ou igual qualificação a um de homem, uma mulher chega a ganhar em média 16% a menos de salário por exercer cargos e funções iguais.
Além disso, muito duvidam da capacidade e inferiorizam as mulheres no mercado de trabalho. Pesquisam indicam que apenas entre 5% e 10% de empresas são chefiadas por mulheres.
Dupla jornada
O trabalho doméstico também é um ponto a ser analisado. Afinal, a mulher é vista como a única e principal responsável pela limpeza da casa e nos cuidados com o lar. E faz tudo sem receber nada por isso!
Além de configurar dupla jornada, essas atividades deixam o dia das mulheres muito mais cansativo que o dos homens.
Maternidade
E se falamos em dupla jornada, devemos falar especificamente da maternidade e sua relação com o mercado de trabalho. Há mulheres que trabalham fora, chefiam o lar e são mães. Todo esse trabalho é feito por elas com muita dedicação e esforço.
As dificuldades de conseguir se manter no mercado durante a gestação e após o nascimento dos bebês são muito comuns. Como a mãe é vista pela sociedade como a principal responsável pela criança, o mercado a vê com olhos preconceituosos. Afinal, ainda é para a mãe que a escola telefone quando o bebê adoece. E isso precisa mudar!
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